Ministra Carmen Lúcia e presidente do TRE-TO repercutem no 59º Encontro do COPTREL em site de notícias do ceará
O 59º Encontro do Colégio dos Presidentes dos Tribunais Regionais Eleitorais, realizado em Fortaleza na semana passada contou a participação de diversas autoridades do Poder Judiciário, entre elas a ministra Carmen Lúcia. Durante o encontro, a ministra e o presidente do COPTREL, o desembargador Março Villas Boas comentaram sobre uma possível reforma política para as próximas eleições.
Abaixo, a reportagem publicada no site de notícias cearense O Povo Online:
Cármen Lúcia prevê justiça mais ágil para a próxima eleição
Segundo a presidente do TSE, seis meses após as eleições de 2012 ainda há recursos à espera de análise. A aposta é no Processo Judicial Eletrônico
Em rápida passagem por Fortaleza, a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cármen Lúcia Rocha, disse ontem que, mais de seis meses após a disputa de 2012, ainda há recursos judiciais a serem analisados. Entretanto, segundo ela, 95% dos casos já foram resolvidos. Para agilizar as decisões dos tribunais eleitorais no pleito de 2014, a ministra anunciou que, a partir de junho deste ano, começará a ser implementado o Processo Judicial Eletrônico.
"Não vai ser milagre. Não vamos implementar e no outro dia tudo vai ficar bom. Será preciso ter paciência", ponderou a ministra, durante palestra no 59º Encontro do Colégio de Presidentes dos Tribunais Regionais Eleitorais. O Processo Judicial Eletrônico é um sistema de informática que tenta pôr fim à tramitação de autos em papel e promete agilizar os procedimentos no Judiciário.
Discreta e com pouca disposição para polêmicas, Cármen Lúcia concedeu rápida entrevista coletiva, mas não quis comentar a decisão do TSE de recalcular o número de cadeiras a que cada estado tem direito na Câmara dos Deputados - mudança que deu ao Ceará mais duas vagas na Casa. A ministra foi contra a medida.
Questionada sobre os possíveis impactos de uma reforma política nas eleições de 2014, Cármen Lúcia disse que, no início da semana, se reuniu com os presidentes da Câmara e do Senado e com líderes das bancadas partidárias, mas observou que a proposta ainda é "muito vaga".
Na contramão da postura da comandante do TSE, o presidente do Colégio dos Presidentes dos TREs do Brasil, Março Villas Boas se disse "preocupado" com o andamento dos projetos de reestruturação dos sistemas político e eleitoral brasileiro. Ele disse haverá reuniões para destrinchar a reforma e submeter os principais pontos à votação do colegiado, "para que se tenha a opinião dos presidentes sobre o tema e encaminhar sugestões".
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Uma das mais discretas na atual composição do STF, a ministra mineira Cármen Lúcia confirmou este perfil ao fugir, ontem, de perguntas capazes de criar embaraço. Inclusive sobre o polêmico Joaquim Barbosa.
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Quando perguntada pelo O POVO sobre a gestão do polêmico ministro Joaquim Barbosa na presidência do STF, Carmen Lúcia deu um leve sorriso de canto de boca e mudou de assunto. "Eu vim aqui para falar do (tribunal) eleitoral"
A ministra falou ao público do evento por cerca de 20 minutos e em seguida pousou para uma foto com todos os desembargadores presentes. Carmen Lúcia saiu às pressas para pegar o avião que a levaria a Minas Gerais, para outra reunião.
A 59ª edição do encontro do Colégio de Presidentes dos TREs começou na noite de quinta-feira e se encerrou ontem, no Hotel Gran Marquise. Na pauta, temas como multas eleitorais, biometria e o projeto de lei nº 4830/2012, que propõe a antecipação em um mês da data para os partidos políticos escolherem seus candidatos registrarem candidaturas na Justiça Eleitoral.
(Do O Povo Online)
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